quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Eu já tenho quase 30

     É, 2012 está acabando e eu estou me sentindo na música nova da Sandy “Hoje já é quinta feira. E eu já tenho quase 30 ♫”. Está aí uma sensação que não se apaga mais. Aparece do nada em coisas banais, como uma escolha de roupa seguida do pensamento - Ah, eu não tenho mais idade pra usar uma estampa dessas.

     Coisas simples, como o cabelo alisado, que não dava trabalho nenhum, mas não era o meu natural, começaram a parecer artificiais demais pra manter. Já tem um ano que eu abandonei praticamente 90% dos meu acessórios. Não tenho mais pulseiras nem anéis, logo eu, que usava 2 ou 3 anéis na mão direita e um na esquerda na época do colégio.

     Meus cordões são simples. Uma corrente com um pingente. Nada mais de cordão com 10 voltas no pescoço ou gargantilhas. Isso se eu usar algum cordão. A mudança nos brincos foi a mais radical. Saí de brincos que esbarravam no meu ombro (e olha que eu tenho o pescoço enorme) para brincos sem nada pendurado. Simplesmente uma bolinha com tarracha. Unhas sempre feitas, mas curtas, pra não me atrapalhar de fazer nada.

     Agora vi uma foto com as minhas primas no natal e percebi que dá pra notar nitidamente que eu sou 10 anos mais velha. Não que eu esteja acabada, não é isso, mas o meu sorriso mudou. Minha alegria é mais sutil que a delas. Eu sorrio mais com os olhos e menos com a boca.

     Isso não me pareceu sinal de meia idade precoce até eu resolver mudar a foto de capa do meu facebook. Tirei uma foto minha andando sozinha em uma praia paradisíaca e queria colocar uma foto de meditação na praia em um por o sol. Foi difícil achar a foto, e muito interessante notar que eu achei fotos lindas de meditação com o sol nascendo, mas não eram bem o que eu queria. Eu queria a foto bem laranja, marcando que era o por do sol, que era o anoitecer na praia. E que o anoitecer é lindo.

     Muitas pessoas vão para a praia para torrarem no sol, e quando o sol diminui elas voltam logo para a casa para pegar menos trânsito. Eu estou como o por do sol na praia. Tem pessoas que fogem porque isso representa um fim, mas na verdade é o começo. O fim do dia e começo da noite, e a noite não é ruim. Se de dia a graça é torrar na areia e brincar na água, de noite a graça é ver as estrelas e a lua, sentir a brisa mais fresca, sentir que aquele espaço é só pra você, em que você pode estar na sua própria companhia.

    Ano que vem eu faço 29 anos. Acho que o meu sol está se pondo. Não vou fechar nenhuma ideia nesse post, só deixar para vocês a mensagem:
     - Aproveitem o por do sol!
Maria Fernanda C. Machado
26/12/12

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Um desabafo meio enrolado, mas interessante

O quarto do pânico
                Me lembro do filme – O quarto do pânico, em que a menina acha um buraquinho para o lado de fora e fica piscando uma lanterna com o sinal de S.O.S. em código Morse, tentando pedir ajuda. No filme, até as personagens acham idiota, mas um vizinho vê, entende e chama  polícia.
                Parece eu, falando dos meus sentimentos clara e abertamente dentro de um quarto-cofre, mas se tiver que falar fora das paredes de chumbo, não consigo. As paredes de chumbo sempre estão ali. Eu até já achei um buraquinho, já mando sinais em código Morse, mas parece que ninguém vê.
                Se alguém visse e viesse ver se está tudo certo, eu certamente abriria a porta do meu quarto-cofre, para poder ficar presa junto com essa pessoa no lugar onde eu falo dos meus sentimentos claramente. Sempre deixo a pessoa livre pra sair, mas sabendo que eu não saio. Sou daquelas que só diz que ama entre quatro paredes, se possível, de chumbo. Na frente dos amigos eu não amo. Na frente dos amigos eu acho legal, estou curtindo, como se eu não fosse sentir nada se o cara resolvesse ir embora amanhã.
                Entrar no meu quarto do pânico e zombar é uma afronta. Por isso, pessoas que adoram zombar dos sentimentos dos outros não entram.
                Também, entrar e viver quilo tudo comigo e sair falando sobre o que acontece lá dentro, eu considero traição. Trair minha confiança é tão grave quanto me trair com outra pessoa. Mas um que não entra.
                Eu fico sozinha, todos os dias, vivendo as minhas emoções intensamente no quarto do pânico. E lá dentro, por estar sozinha, as emoções ecoam e ficam enormes. Um “eu gosto de A”, se não tiver um “eu gosto de B” pra equilibrar, vai ecoar sozinho como um “eu gosto”, e vai ressoar, ressoar nas paredes e virar um “eu amo A”, talvez um “eu amo A e não sei viver sem ele”. Esses ecos inventados são sempre muito maiores que o sentimento original. Talvez por isso, fiquem ecos para sempre.
                Se quando eu dissesse “eu gosto de A”, o A pudesse ouvir, ou entendesse o meu código Morse e viesse ao meu encontro, ele entraria no quarto do pânico como um eu gosto, ia ecoar e virar um eu amo, mas não por ser um quarto de lata vazio, onde tudo vira eco, e sim por ser um “eu amo” dito por duas vozes. Ia crescer igual para os dois, ia ser lindo. Mas como A não ouve, eu falo sozinha no vazio, o eco amplia, “eu gosto” vira “eu amo” que vira “sou louca por”, que vira qualquer coisa, até um “A é o homem da minha vida” em um eco de muitos anos.
                Mas e aí? E se nessa altura o A ouvir? E se vier? Não posso deixar entrar de verdade alguém de quem os ecos falam o tempo todo, seria constrangedor pra mim o A saber os ecos que tenho dele. E como ele vai saber que é uma ampliação do eco e que o que eu disse originalmente foi um inocente “eu gosto de A”?
                O A pode ficar confiante demais e achar que com um eco daqueles, ele pode fazer qualquer besteira que a porta sempre vai se abrir pra ele entrar de novo.
                Ou então, A pode ouvir o eco e pensar que se não corresponde, se ele sabe viver sem mim, é melhor não se meter nessa furada, e cai fora.
                Então eu fico, sozinha no quarto do pânico, ouvindo minhas somas virarem multiplicações e depois potências e os resultados aumentando absurdamente, sem corresponder à realidade.
                Fico vendo A virar quase um ser mitológico, sem defeitos, e que nunca olharia para mim. Até aparecer um “eu gosto de B”, e aí as frases sobre A começam a ser substituídas.
                Parece que só vivo alguma coisa real, quando um tal X, sem ouvir, sem ver código Morse nenhum, se arrisca e vem bater na porta do meu quarto do pânico. Se o X agradar, ele pode já estar lá dentro quando eu disser o primeiro “eu gosto de X”.
                E assim eu vou vivendo, fabricando paixões platônicas e esperando que a realidade venha bater na minha porta.
Maria Fernanda C Machado
12/12/12

sábado, 8 de dezembro de 2012

Julgamento precipitado


Vou contar uma história que me aconteceu há uma semana.
       Estou lendo um livro em que o autor explica todos os detalhes de cena, entra nos pensamentos de todas as personagens e explica cada mínima sensação deles. Talvez por isso, quando desci do ônibus na central do Brasil, depois de um capítulo inteiro, estava totalmente mergulhada nos meus pensamentos, narrando cada um, como no livro. Até que uma imagem me chamou a atenção.
       Atravessando a Presidente Vargas vi um casal de jovens com toda a pinta de “favelados” no pior sentido da palavra. Notei o casal quando o rapaz passou na minha frente e eu percebi que ele estava usando um boné e uma bermuda. Estava sem camisa e descalço.
Narrando meus pensamentos, sem perceber eu taxei, classifiquei, cataloguei o menino e arquivei o pensamento. Estava pronta a minha imagem daquele menino, e era a pior possível. Minha primeira impressão, e dizem que é a que fica, não é?
Voltei a elaborar pensamentos quando a menina passou na minha frente, usando um vestidinho que também a classificaria como “favelada” seguindo o meu julgamento. Reparei que ela estava usando chinelos, e por sinal, um chinelo preto enorme.
Demorei quase uns três minutos para fechar a cena na minha cabeça, e talvez, se não estivesse inspirada pelo livro a investigar cada pensamento, não teria percebido que meu primeiro julgamento era um absurdo. Aquele menino favelado era provavelmente o homem mais cavalheiro que eu já vi. Conheço muitos homens educados e que seriam incapazes de fazer uma grosseria com uma mulher. Mas sinceramente, duvido que algum deles andasse descalço na central do Brasil para dar os sapatos para uma menina.
Fica a dica. Olhe sempre uma segunda vez, não se prenda à sua primeira impressão.
Maria Fernanda C. Machado
08/12/2012

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O pequeno príncipe

Tá aí uma história que todos sempre amaram, menos eu. Nunca tive paciência para ler este livro, porque quando eu era pequena, muito pequena mesmo, eu vi o filme, e eu achava insuportável, mas as pessoas grandes insistiam em colocar de novo.

Agora, com 28 anos na cara, resolvo ler o livro, afinal, o que eu tenho a perder? É um livro infantil, vou ler rapidinho. Minha grande surpresa foi que o livro é bom.



As pessoas falam que o livro fala de amor, mas fala muito mais do que isso. Quando o príncipe viaja para os planetas pequenos antes da terra por exemplo, ele encontra figuras ótimas. Eu adorei o rei e o empresário. Duas figuras que a gente vê por aí todos os dias e não para pra pensar.



A lógica sem sentido do empresário é ter estrelas para ser rico e poder comprar cada vez mais estrelas, ou seja, não muda nada na vida dele. O raciocínio do rei é perfeito. Se ele dá uma ordem impossível de ser cumprida, o erro é dele, não de quem desobedece. E ele cai no extremo oposto de mandar o menino fazer tudo o que ele diz que quer fazer, porque aí o menino vai obedecer.

Após ler o livro, resolvi ver o filme de novo, para entender porque uma história tão bonitinha me causava tanta angustia. Achei o filme na internet (é o único que já foi feito). O filme é 10 anos mais velho que eu, ou seja, os efeitos especiais são precários, década de 70 era a época dos musicais e as pessoas grandes reprimiam mais o seu lado infantil, ou seja, percebi que o maior defeito do filme foi ter a sua interpretação segundo uma pessoa grande, não segundo uma criança, como é escrito no livro.



Segundo o Wikipédia, a estrela do filme é o ator que faz o aviador, e o menino é um coadjuvante! Claro, o aviador canta o tempo todo, né? Assistindo o filme reparei que a rosa é sedutora, quase pornográfica com o menino, os planetas que ele visita antes da terra são todos distorcidos, e o grande lance do filme é promover os atores que deveriam ser coadjuvantes, mas que na verdade são todos personagens principais. Cantam, dançam, sapateiam e fazem o menino ser um mero detalhe na cena.



O filme é distorcido em coisas grandes, como por exemplo o poço do livro ser um oásis no filme. Mas para mim, as faltas mais graves são duas: A cobra e o fim da história.



No livro eu não percebi a cobra querendo enganar o menino para poder morde-lo, se fosse este o objetivo, ela não teria deixado o menino ir da primeira vez, teria mordido logo, não é? A serpente diz para o príncipe “Aquele que eu toco, eu devolvo à terra de onde veio – continuou a serpente. – Mas tu és puro e vens de uma estrela...” (p. 60). A serpente não é a malvada da história como no filme.



Sobre o fim da história, a distorção é absurda. O livro diz: “Tenho certeza que ele voltou para o seu planeta, pois, ao raiar do dia, não encontrei seu corpo.” (p. 91). Já no filme, quando o aviador não encontra o corpo, ele chega à conclusão de que o menino nunca existiu! Era um delírio que a mente dele criou para que ele sobrevivesse ao deserto. E cadê o olhar de criança desse filme?



Bom, gente, depois de expressar minha indignação com esse filme, fica aqui a minha posição. O filme não vale a pena, mas o livro vale muito. Se alguém está na mesma situação que eu de evitar ler o livro por causa do filme, esqueça esse filme feito por pessoas grandes, e leia o livro feito por alguém que entende a jiboia digerindo um elefante!



Bj

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sapatilha

Me empolguei de novo. Essa deu bastante trabalho. Foi totalmente imaginada, não tive nenhum lugar de onde colar como se faz esse modelo. Levei umas duas semanas tentando fazer e não ficou como eu queria, mas eu gostei mesmo assim.
Acabou ficando com a lateral muito alta, tá meio com cara de sapatinho de velha. Na próxima vou tentar deixar a lateral mais cavada, mas talvez eu tenha que colocar uma faixa e fazer a sapatilha virar um sapatinho boneca (o que não é um problema também).
Bom, por enquanto é isso aí.
Bj

sábado, 7 de julho de 2012

Última peça

Como falei em outro post, me empolguei fazendo crochê.
Hoje resolvi postar a última peça que eu fiz. 

Ficou muito bonitinha, e apesar de eu achar que com a linha que eu usei ela ficaria muito mole no pé, que ficaria entortando, já usei duas vezes, e o resultado é um sapato muito confortável.

Já estou pensando no próximo modelo. (Apesar da ideia ter sido copiada, o modelo é meu mesmo).
Bj

sexta-feira, 6 de julho de 2012

  Hoje terminei de ler o livro do Ajahm Brahm – Antes que o dia acabe, seja feliz! – O livro é muito bom, e acho que é válido ler de novo depois de algum tempo.
  Em algum momento no livro eu percebi que uma das coisas que o budismo sugere e que não faz parte da minha vida é dar valor a mim e às minhas próprias qualidades. Logo depois li uma história que não me trouxe nenhum conteúdo novo, mas uma releitura de um conteúdo meu.

 Ajahm Brahm conta a história de um homem que foi preso e que viu na cela a frase “isso também vai passar”, e conta como essa frase mudou a vida do homem.

 Eu já conhecia essa ideia, mesmo sem ninguém ter me ensinado. Inclusive já ensinei isso para a minha vizinha em um momento difícil.

 Quando fui atropelada sofri muito, em especial com a questão da aparência e dos cuidados especiais com o implante recém colocado, até que um dia lembrei de uma coisa que aconteceu quando eu era uma criança.

Eu tinha uns cinco anos, botei um cotonete em cada ouvido e fui mostrar pra minha mãe. No meio do caminho, eu estava no corredor, brincando com a minha irmã, bati a cabeça na parede e o cotonete entrou. Eu quase furei o tímpano do lado esquerdo. Por muito tepo minha mãe botou remédio e eu tomava banho só do pescoço pra baixo no chuveiro e lavava a cabeça no tanque (minha mãe lavava e eu protegia a orelha). Fiquei uns meses sem mergulhar na piscina.

Na minha mente de criança, com a percepção temporal de uma criança, eu achava que ia ter todo aquele transtorno para sempre. Depois de um tempo comecei a tomar banho normalmente mas com um algodão no ouvido com remédio, depois sem remédio, depois sem algodão e voltei a mergulhar. Nem percebi que estava boa. É como se depois de estar boa a gente esquecesse que teve um problema sério algum dia. Esqueci esse fato até alguns meses após ter sido atropelada.

Agora eu já era adulta, e o dano não foi “quase”, foi um dano real. Por algum tempo eu pensei que realmente seria um transtorno para o resto da minha vida, afinal, não nasce um dente novo em alguém de 23 anos.

Um dia me dei conta que o problema do ouvido passou. Outros problemas menos sérios, mas também problemas, como por exemplo dar jeito no pescoço caindo de cima da geladeira (ta, eu sei que eu era uma peste), todos geram mobilização mas depois passam. Percebi que o problema atual também passaria. Depois disso estou totalmente adaptada aos implantes, levo uma vida normal, com uma dieta normal. Só não posso comer maçã do amor, mas também nunca gostei muito, então voltei ao meu 100% normal.

Passei esse meu conhecimento para a minha vizinha quando ela precisou, e agora posso ver como eu sou uma pessoa inteligente. Quantas pessoas precisam que esse conhecimento chegue até elas, e às vezes não aprendem nem assim, e eu aprendi sozinha, no sufoco, com as minhas experiências. Esse conhecimento é meu e não vai me deixar nunca mais.

Percebi como eu tenho o meu valor (já que sou inteligente), e que apesar de às vezes achar que não sei nada, agora sei que eu sei alguma coisa, e isso faz de mim o bastante. Sou o suficiente para me dar valor e para ser feliz.
Rio, 02/07/2012
Maria Fernanda C. Machado



Nova inspiração


Este ano acabei entrando por uma vibe meio natureba, como já deu pra notar. Estou meditando, praticando yoga, parei de comer carne e tento controlar a minha raiva (essa parte é beeeem difícil).


Inspirada pelo Vesak onde fizemos uma lojinha para arrecadar fundos para o templo budista, fiz umas sacolas de crochê para esteiras de yoga.






Não fazia crochê a muitos anos, minha surpresa foi que eu não consegui mais parar. Terminei umas meias de dedinho que eu tinha feito um pé só a uns 2 anos atrás e agora aprendi a fazer um gorro com 4 tranças nesse site http://maracrochet.com/ponto-a-ponto/croche-para-o-inverno-gorro-especial/







Vou tentar novos desafios no crochê, rsrs. Volto a postar as minhas peças.
Bj

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Esteira – caso resolvido

Agora sim, eu tenho uma esteira. Mas não quer dizer que eu resolvi o problema.
Como falei no outro post, minha esteira voltou exatamente com o mesmo valor de taxa de importação. Falei com meu pai pra irmos lá nos correios ver o que aconteceu, mas ele achou melhor ir lá pegar logo, pagar de uma vez em vez de ficar enrolando.


Resultado, a taxa de 93 reais passou pra 99 porque eu entrei com um processo que foi indeferido e nessa acrescentou mais uma taxa.


Meu pai achou que era melhor pagar logo pra não se estressar mais. O resultado é que agora eu paguei 40 reais e meu pai pagou 100 na esteira, eu tenho uma esteira e aprendi a não comprar nada da China. Sai mais barato comprar um produto americano de marca famosa que já esteja no país do que pedir alguma coisa baratinha da China.


Pelo menos o problema está resolvido. A esteira está aqui, é boa, veio com bolsa e tudo e eu já estou usando.


Bj



quarta-feira, 27 de junho de 2012

Esteira

Pois é, minha luta não deu em nada.


Escrevi a algum tempo que eu comprei uma esteira de yoga em um site da China. Paguei 30 reais pela esteira, mais 10 reais de entrega e 3 reais de seguro da mercadoria. Quando minha esteira chegou nos correios perto da minha casa, tinha uma taxa de mais uns 93,50 pra eu pagar para a receia federal.


Achei um absurdo me taxarem em mais de 200% do valor total (mais de 300% do valor da mercadoria), fui nos correios e entrei com um pedido de revisão. Mandei cópia do boleto de pagamento e do comprovante, mas adivinhem o que aconteceu? Nada. Absolutamente nada.


Minha esteira viajou de novo pra São Paulo, levou um mês pra voltar e eu recebi uma carta com o valor exatamente igual para o pagamento. Não alteraram um centavo!

É um abuso eu ter que pagar para a receita o preço de uma esteira boa aqui para poder retirar a esteira da China, sem garantia, que eu comprei porque era mais barata. Se somar tudo o que eu já paguei e mais o que eles querem que eu pague, daqui a pouco eu posso comprar uma esteira elétrica.


Minha dúvida agora é só uma. Se eu deixar a esteira eternamente nos correios, se eu simplesmente não for buscar uma esteira que está com uma nota fiscal com o meu CPF, será que a esteira fica presa ao meu CPF e daqui a pouco eu vou ter uma dívida com a RF e mais uma dívida com os correios? Ou se eu resolver “rasgar” os 43 reais que eu já paguei pra não ter que pagar mais 90 reais fica tudo zerado?


Se alguém souber me responder pode comentar o post, ta, eu realmente não sei o que fazer.
Bj

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Projeto Chico

Estou afastada do blog a algum tempo.  Estou com a cabeça ocupada com o Chico.

A mãe dele sempre andou por aqui, estava com um barrigão imeeenso e nunca me deu bola.  Mas um dia ela miou pra mim, com uma cara de sofrida. Estava só pele e osso e me pedido carinho. Carreguei ela até o meu quintal e botei a ração dos meu gatos.

Depois comprei uma ração especialmente pra ela, mais calórica porque ela estava amamentando. Dias depois achei o Chico. Foi o único filhote que eu vi.
Uma amiga já se apaixonou por ele, e vai adotá-lo. Ou seja, amanhã eu levo o pretchuco pra ela e acaba o meu projeto Chico.
Vou castrar a mãe a colocar para adoção. Se alguém estiver procurando uma vira-lata super carinhosa, com um miado baixinho, que só dá pra ouvir se prestar muita atenção, pode entrar em contato.
Bom, é isso. Vou ficar com saudades do Chico...
Bj

sábado, 19 de maio de 2012

A saga da esteira




Eu só queria comprar uma esteira de yoga decente. Nunca vi nenhuma que estivesse a venda em loja, só encontro pela internet e mesmo assim todas estão muito caras.

Resolvi comprar de um site da China. A esteira estava em uma super promoção, tinha 8mm e estava saindo a 30 reais. Comprei. Ao todo gastei 43 e pouco na compra (incluindo entrega e seguro da mercadoria).
Estava muito ansiosa esperando a minha esteira chegar. Algumas pessoas disseram no reclame aqui que seus produtos nunca chegavam, mas eu tinha certeza que a minha esteira chegaria.

extra grosso antiderrapante eco-friendly mat pilates yoga pvc (8mm)
Acompanhei o pedido pelo site dos correios e vi que estava perto, queria ir buscar antes de receber a cartinha avisando que estava aguardando retirada. Fiquei muito feliz quando minha cartinha chegou, até que algumas horas depois eu vi uma informação escondida no meio do meu endereço. “Taxa a pagar R$92”

Eu tinha lido em algum lugar que os produtos de até 50 dólares não eram taxados, mas depois descobri que isso é só de pessoa física pra pessoa física, ou seja, se eu comprei isso de uma loja e não de alguém, eu pago.

Descobri que a taxa é de 60% do valor da mercadoria, então como a minha veio com mais de 212% encima do valor total?

Minha esteira da China, sem marca e sem garantia está mais cara que uma esteira da Nike que eu posso comprar em alguma loja de esportes e levo pra casa na hora.

Vou tentar argumentar nos correios. Não tenho nota fiscal (deve estar no produto), mas eu tenho o boleto e o comprovante do banco. Espero que a receita federal refaça essa conta, porque era pra eu estar pagando algo em torno de R$27,00.

Bom, quando eu resolver essa, posto o final da história.

Bj


















quinta-feira, 19 de abril de 2012

Desintoxicando

Não é uma doença. É muito engraçado quando a gente percebe que nosso modo de vida saudável pode ser ainda mais saudável.

Sou uma pessoa que se alimenta bem, bebe muita água, não tem nenhum tipo de vício e tem hábitos saudáveis, o que pode ser melhor do que isso? Pois é. Muita coisa.

Este sábado fui para o dia de plena atenção na SBB (Templo Budista), dormi lá e fiquei até domingo de tarde. Tentei meditar várias vezes no sábado e domingo, mas tive muita dificuldade. Foi então que pensei sobre uma coisa que tinha sido falada em uma palestra.

“Como você está vivendo?” A princípio pensei que estava muito bem. Hábitos saudáveis, sigo os preceitos, mas então percebi que eu estava muito ligada aos prazeres sensoriais. Estou comendo demais, um pouco sedentária, gasto muito dinheiro com lanchinhos deliciosos, porém dispensáveis, e o mais importante de tudo, tenho passado dias inteiros no computador e na TV de forma não saudável.

Fiquei viciada em joguinhos de defender território e de fazer trincas. Saía de um para o outro sem nem avaliar mais que jogo era aquele que eu estava abrindo, abria pelo simples fato de não saber mais o que fazer se não estivesse jogando aquilo. Enquanto jogava assistia TV (ou ouvia, porque estava olhando pro jogo). Viciada em telecine, passava de um para o outro, assistindo filmes que já vi pelo simples fato de não estar passando nada melhor, simplesmente esqueci o que eu sempre soube, que eu tenho o poder de desligar a TV a qualquer momento.


Percebi que não estava sendo saudável, e foi fácil reverter o quadro enquanto estava na SBB. Na verdade continuou sendo fácil em casa. Faço coisas mais saudáveis ou pelo menos não tão repetidamente no computador, não tenho ficado com o facebook aberto, só entro, vejo e saio, não vejo TV a 6 dias, ando praticando mais yoga e meditação (que eu tinha praticamente deixado de lado a umas 2 semanas) e ando comendo mais frutas.

Percebi que eu estava dando pouca atenção aos meus gatos, que estava acumulando livros que eu quero ler e tenho que devolver pros seus donos, e que meu quarto estava uma bagunça quase inabitável.



Resolvi fazer esse processo de desintoxicação de PC/TV. Dar mais atenção a mim e às cosias que andava negligenciando. Posso garantir uma coisa, estou me sentido bem melhor. Recomendo para todos.
Bjim 

domingo, 25 de março de 2012

Novo look

Hoje vim postar uma fotinho do meu novo corte de cabelo.
Já andei cortando o cabelo assim, mais curto a algum tempo, quando comecei a trabalhar na minha área (queria ter aparência um pouco mais adulta). Mas acho que esse foi o corte mais curtinho que eu já fiz. Não parece tanto porque está tipo chanel de bico, atras está bem mais curto (embora eu ache que dava pra tirar mais).
Bj

quarta-feira, 21 de março de 2012

Dica de beleza

Hoje vou falar de uns testes que ando fazendo de produtos na pele.

Não sei se já comentei aqui, mas sou uma pessoa com muita acne. Isso me incomodava muito quando eu era adolescente, mas agora que eu tenho 27 anos, e trabalho direto com público em recrutamento e seleção, e agora também com treinamento, uma pele cheia de acne se torna inadmissível.

Já fiz tratamentos dermatológicos, mas nada resolve. Por muito tempo o que resolveu foi o uso de anticoncepcional, mas quando eu parava de tomar a acne voltava.

Testei o jejum da maçã, só consegui fazer uma vez. A pele ficou boa, mas não durou muito, e conseguir mais 3 dias só de maçã e água é bem complicado. Resolvi então usar um dos métodos complementares que aparecem no livro, o óleo de rícino.
 

Óleo de rícino é extremamente barato e tem em qualquer farmácia, fora que se é de uso interno, a probabilidade de dar uma reação usando na pele é mínima, né?

A receita é fazer aplicação de toalhas quente antes do óleo, para dilatar os poros, mas confesso, não tenho feito isso, o máximo que faço é aplicar logo que saio do banho morno. Tenho lavado o rosto com sabonete de glicerina, ás vezes com uma bucha vegetal bem leve, depois passo um pouco do óleo diretamente na pele e massageio, depois com um pedaço de papel higiênico eu tiro o excesso e vou dormir. No dia seguinte eu lavo com o mesmo sabonete e passo protetor solar para pele com acne.

No começo notei alguns carocinhos bem pequenos que só dava pra ver esticando bem a pele, pensei que iam virar espinhas, mas depois de uns dois dias eles simplesmente sumiram. Acho que foi algum tipo de limpeza. O óleo tem funcionado bem, mas por enquanto eu estou tomando o anticoncepcional, a prova de fogo vai ser quando parar.

Cheguei à conclusão de que espinhas na pele são algo impermanente. Hoje aparece uma, amanhã ela está melhor ou pior, mas ela dura um tempo e passa, e às vezes a gente passa um tempo com a pele linda, sem uma espinha, mas isso não significa que elas não possam reaparecer, nem que a gente seja feia por causa delas.

As causas que eu encontrei para o óleo de rícino funcionar para acne foram basicamente que ele tem efeito anti-inflamatório e uma que eu achei bem interessante foi que óleo dilui óleo, então é mais fácil dele diluir as gorduras dos nossos poros e tirar os cravos.

Bom, o novo teste que eu estou fazendo é para massagens no corpo. Achei na internet que ele tem bom resultado contra celulite, mas quando testei percebi que é muito difícil de espalhar em áreas grandes. Tentei diluir em óleo de amêndoas, mas só usei uma vez e fiquei muito enjoada, o cheiro é muito forte. Hoje vou fazer um novo teste pingando umas gotinhas de óleo essencial de laranja (era o que eu já tinha em casa e é bem cheiroso, fora que é natural).

Bom, é isso, depois posto contando os resultados.
Bj

terça-feira, 6 de março de 2012

Novo projeto

Uma semana de ralação, peguei um projeto de treinamento para menos de uma semana.
Eu e um amigo, começamos a preparar o rascunho do projeto na 3ª pra fazer 3 dias de treinamento no sábado, domingo e 2ª.
Resultado, várias noites dormindo mal, minha coluna torta de carregar o netbook pra lá e pra cá e um treinamento maravilhoso.
Uma ótima equipe, muita receptividade e uma nova porta que se abre na minha carreira. Agora sou uma profissional de RH que já tem experiência com treinamento.
Adoreeeei


Bom, é isso.
Que todos possam, assim como eu, estar felizes!
Bj

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Voltando à vida normal

É, acabou o carnaval, finalmente o ano começa.
Amanhã recomeço a minha maratona de entrevistas. 


Enquanto não volto pro outro lado da mesa, rs, passo a minha quarta-feira de cinzas elaborando meu figurino de entrevista.

De qualquer jeito eu acho que amanhã volto à maratona, como candidata ou como entrevistadora, acho que não paro mais.

É isso aí, boa sorte pra mim amanhã.
Bj

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Momento especial


Bom, está aí uma foto de um momento especial, com pessoas de quem gosto muito.

Essa foto foi tirada no fim do retiro com Bhante Piyadhammo na SBB. Um fim de semana inspirador, muita meditação e muito silêncio.

Meu primeiro retiro com um monge. Depois posto foto do outro retiro.
Bj

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Uma coisa que não entendo



Todos os dias eu vejo isso no facebook, mas com a chegada do carnaval só piora. Não consigo entender essa proliferação alcoólica que vivemos nos dias de hoje.

Engraçado como o uso de drogas já foi ondinha entre jovens e adolescentes, e hoje em dia é mal visto por todas as idades. Mas o álcool, era tratado como simplesmente uma parte da festa, e o que vejo hoje em dia são festas sendo um mero detalhe para o consumo de álcool.

Pessoalmente não tenho nada contra quem faz uso de álcool, mas precisar de álcool para achar que a festa foi divertida é um pouco de exagero. Como se a pessoa estivesse tendo uma vida tão ruim que se não estiver dopada não consegue se divertir. Se é esse o caso, essa pessoa precisa é de ajuda terapêutica.

Estou longe de ser uma puritana, já bebi sim, mas sempre dentro da medida, em situações esporádicas.

Fico aguardando a hora em que essa modinha vai passar, e bebida vai voltar a ser o coadjuvante da festa. Enquanto isso, você que curte, beba com moderação.

Bj


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Testando minha paciência


Hoje tive uma boa oportunidade para testar meu controle da raiva. Ir ao ministério do trabalho.

Nunca vi alguém ter tanto problema pra pegar o auxílio desemprego. Já não chega a empresa ter me cadastrado no PIS com a data de nascimento errada, e eu ter que alterar dados pra poder criar senha de cartão pra só depois poder pegar a 1ª parcela.

Pra pegar a segunda parcela me aparece uma mensagem de que o PIS foi cancelado. Simplesmente a empresa ignorou o pis que eu já tinha (que por sinal está impresso na minha carteira), e criaram um pis novo (e errado ainda por cima).

Juro que eu tento trabalhar os sentimentos ruins que eu ainda tenho pela empresa, mas cada vez que eu consigo me aparece um problema novo... Não é burocracia da caixa econômica nem do ministério do trabalho. São incontáveis erros da empresa.

Testezinho de paciência mais difícil esse hein?
Bjs

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Não resisti

Muitos anos depois, eu resolvo voltar a postar aqui. Postando mais um sapato lindo que eu não resisti.


Muito fofo, né?
Bjs